Sou filho da madrugada
Na negritude da noite
Em noite enluarada
Tenho a alma errante
Em mares sou navegante
Por terra sou viandante
Sou folha solta ao vento
Um sentimento ao relento
Sou o choro da saudade
De algo que nunca tive
Da pátria perdida no tempo
De lugares que nunca estive
São sonhos que em mim retive
Esta é minha forma de pensar
Não sei mais o que é a verdade
Estou perdido em mim
Porque vou planejar?
Tenho o direito de ser
É assim que quero estar
Quero apenas velejar
Por caminhos diferentes
Não tenho rota determinada
Apenas sigo pela estrada
E quando nada mais restar
Este será o meu lugar
Minha conquista!
O meu repouso, o meu lar.
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