terça-feira, 21 de agosto de 2018

Nos sonhos de terra molhada
Nas noites enluaradas
Um mundo de palavras embrulhadas
De todas as magias sonhadas 
Com todas as cores usadas
Em meio às pétalas jogadas
É onde tudo acontece
São como flocos de neve
Quando o vapor do encanto congela
E a beleza da vida revela
Com ricas pinceladas no céu
A hora que o arco-íris tira o véu
E clareia a visão da beleza
Mostrando da alma a pureza
Da poesia o abandono
Na incerteza das folhas de outono
O oculto das palavras que rasga a boca
Na navalha afiada do silêncio
Assediando o sentimento na toca
Das mãos que sangram em suplício
Invadindo o coração do poeta
Talvez seja só um profeta
A dizer que a poesia não morreu
São tudo partes de mim, sou eu.

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