quinta-feira, 25 de março de 2021

 Minha estrada empoeirada

Dos pós batidos
Dos pés e das rodas da humanidade
De gramas secas
Pelo inverno rigoroso das almas
De buracos feitos
Pelas chuvas intensas de lágrimas
Minha estrada que de reta ficou sinuosa
Pelos ventos do outono
Secando e dissecando todas a ilusões
Resta uma luz
Pode ser o por do sol
Pode ser o brilho das estrelas
Ou o brilho intenso de uma alma
Iluminando o poeta sonhador
Catador e distribuidor
De sonhos

Mara Dias

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