Canto da Estrada
Montado em minha motocicleta
e de coração leve
eu enveredo pela estrada,
saudável, livre,
com o mundo à minha frente,
levando-me aonde eu queria.
Estrada minha e de todos,
o que posso lhe dizer
é que não tenho medo de deixá-la,
por mais que a ame
você há de ser para mim
mais do que o meu poema.
Eis como hão de ser os dias
que lhe podem suceder
nem bem chegando à cidade
à qual era destinado
dificilmente se há de estabelecer
e ter alguma satisfação
sem que ouça um apelo irresistível
a de novo partir
Nenhum comentário:
Postar um comentário