Prosperando
Dentre os mais diversos processos que os clubes do Brasil tem para integrar seus aspirantes, sem dúvida dois deles são os que se destacam mais. Os dois opostos:
- O processo internacional tradicional, que todos nós conhecemos ou, supostamente, deveriamos conhecer, e
- O não processo, ou seja, o processo inexistente. Sim, falo dos supostos "M.Cs." que entregam brasão fechado aos seus novos integrantes sem ao menos conhecê-los direito e, em alguns casos, sem estes nem mesmo possuírem uma moto.
Sobre esta última forma, não me estenderei muito, pois na minha opinião, ela desconsidera todos os princípios da subcultura biker e acho que todos os "Moto Clubes" que a praticam deveriam pelo menos se dar o respeito de se auto-denominarem "Moto Grupos", pois deveriam saber tudo o que significa realmente um Moto Clube.
Então, falando do processo de integração tradicional e praticado amplamente pelos clubes internacionais e por alguns clubes nacionais, acho que todos por aqui já tiveram a oportunidade de avaliar cada uma de suas características e formar uma opinião a respeito (mais uma vez, se você não sabe do que estou falando, ignore este blog).
Bom, partamos do principio de que o pilar principal de um clube é a irmandade. E não me refiro à irmandade entre os clubes ou à tal da boca pra fora chamada "irmandade motociclista". Não! Me refiro à irmandade latente e sempre crescente que existe entre dois integrantes de um clube sério. Me refiro a ter um irmão de brasão, um irmão de estrada. Uma irmandade testada a ferro e fogo, construída com anos de asfalto, sujeira, chuva na cara, frio, bons e maus momentos juntos. Essa é a irmandade que constitui o elo que une a todos os integrantes de um M.C. e é por ela que todos matarão e morrerão.
Tendo isso em vista, acho desnecessário enfatizar a necessidade de se avaliar um próspero por um tempo que seja suficiente para que este entenda o grau de irmandade que há entre os integrantes, para que este decida se realmente quer fazer parte dessa irmandade, para que conheça as qualidades e, principalmente, os defeitos que o clube tem e para que o clube decida se o próspero é um homem de verdade, merecedor, e que vai honrar o estandarte que representa toda a história que o clube arrasta.
Por último, é o tempo necessário para que o próspero tenha o mínimo de vivência de todos esses fatores que consolidam essa tal irmandade que, no fim de tudo, já estará formada entre ele e o clube e o brasão nada mais será do que uma confirmação de que ele já é um irmão... Fui claro?
Outro fator que causa uma certa relutância da parte de algumas pessoas em aprovar o processo ao qual o próspero é submetido, e que também leva muitos clubes a, simplesmente, excluir tal fator do processo de integração aplicado a seus prósperos, são as tarefas e obrigações que o próspero deve cumprir.
Bom, sobre isso, cada clube tem a sua postura e exige o que acha que deve ser exigido para que o próspero prove seu grau de comprometimento para com o clube.
Minha opinião sobre isso é que, quanto mais rígido for o processo, mais certeza se terá de eliminar os fracos e mais merecedor o integrante se sentirá após cada conquista, culminando no brasão, que o integrande, posto o que significou para ele conquistá-lo, o defenderá com a própria vida, se necessário.
Dan
- O processo internacional tradicional, que todos nós conhecemos ou, supostamente, deveriamos conhecer, e
- O não processo, ou seja, o processo inexistente. Sim, falo dos supostos "M.Cs." que entregam brasão fechado aos seus novos integrantes sem ao menos conhecê-los direito e, em alguns casos, sem estes nem mesmo possuírem uma moto.
Sobre esta última forma, não me estenderei muito, pois na minha opinião, ela desconsidera todos os princípios da subcultura biker e acho que todos os "Moto Clubes" que a praticam deveriam pelo menos se dar o respeito de se auto-denominarem "Moto Grupos", pois deveriam saber tudo o que significa realmente um Moto Clube.
Então, falando do processo de integração tradicional e praticado amplamente pelos clubes internacionais e por alguns clubes nacionais, acho que todos por aqui já tiveram a oportunidade de avaliar cada uma de suas características e formar uma opinião a respeito (mais uma vez, se você não sabe do que estou falando, ignore este blog).
Bom, partamos do principio de que o pilar principal de um clube é a irmandade. E não me refiro à irmandade entre os clubes ou à tal da boca pra fora chamada "irmandade motociclista". Não! Me refiro à irmandade latente e sempre crescente que existe entre dois integrantes de um clube sério. Me refiro a ter um irmão de brasão, um irmão de estrada. Uma irmandade testada a ferro e fogo, construída com anos de asfalto, sujeira, chuva na cara, frio, bons e maus momentos juntos. Essa é a irmandade que constitui o elo que une a todos os integrantes de um M.C. e é por ela que todos matarão e morrerão.
Tendo isso em vista, acho desnecessário enfatizar a necessidade de se avaliar um próspero por um tempo que seja suficiente para que este entenda o grau de irmandade que há entre os integrantes, para que este decida se realmente quer fazer parte dessa irmandade, para que conheça as qualidades e, principalmente, os defeitos que o clube tem e para que o clube decida se o próspero é um homem de verdade, merecedor, e que vai honrar o estandarte que representa toda a história que o clube arrasta.
Por último, é o tempo necessário para que o próspero tenha o mínimo de vivência de todos esses fatores que consolidam essa tal irmandade que, no fim de tudo, já estará formada entre ele e o clube e o brasão nada mais será do que uma confirmação de que ele já é um irmão... Fui claro?
Outro fator que causa uma certa relutância da parte de algumas pessoas em aprovar o processo ao qual o próspero é submetido, e que também leva muitos clubes a, simplesmente, excluir tal fator do processo de integração aplicado a seus prósperos, são as tarefas e obrigações que o próspero deve cumprir.
Bom, sobre isso, cada clube tem a sua postura e exige o que acha que deve ser exigido para que o próspero prove seu grau de comprometimento para com o clube.
Minha opinião sobre isso é que, quanto mais rígido for o processo, mais certeza se terá de eliminar os fracos e mais merecedor o integrante se sentirá após cada conquista, culminando no brasão, que o integrande, posto o que significou para ele conquistá-lo, o defenderá com a própria vida, se necessário.
Dan
Prymus M C