segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

O que a gente espera dessa vida são histórias. 
História pra viver, pra sentir, se arrepender, repetir e contar. 
Talvez a gente guarde numa caixa, classifique como passado, esconda de todo mundo e de si mesmo e não mexa mais. 
Talvez a gente compartilhe com quem quiser ouvir e ria de tudo o que passou. 
Talvez a gente esqueça. 
Talvez a gente reescreva. 
Talvez um monte de coisas, não sabemos. 
Só que quando a gente lembra de cada uma delas às vezes escondendo o rosto vermelho de vergonha, às vezes feliz pelo que aconteceu. 
Errando, acertando, mudando ou não mudando porcaria nenhuma, a gente sorri. 
Queremos mais, muito mais. 
E que sejam surreais, inusitadas, sinceras e diferentes de tudo o que conhecemos. 
Porque o que queremos, realmente não é pouco...

domingo, 12 de janeiro de 2025

Não... 
Não desanime irmão 
Oh, não... 
Não desanime irmão
Pois se existe a hora da queda 
Também existe a hora de se levantar 
A hora da ascensão
Não... 
Não desanime irmão 
Tente outra vez, acredite na canção
É de dia que se trabalha, e se trabalha 
Mas não viva, não pense em viver 
Suas noites em vão
Pois se existe uma vela acesa, uma única luz 
Em sua vida, por toda sua vida 
Jamais reinara a escuridão
Não desista da sua batalha 
Não se iluda aos olhos do poder 
Viver na luz, na bondade, na paz, 
No final, é o que realmente vai valer.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

"Sou caixeiro, feliz viajante
Eu tô seguro na pista, por um triz
Tô inteiro na raça
Fazendo o que eu sempre quis Fazendo o que eu
sempre fiz
Eu sou da ralação iminente
Eu sou da linha que vai do começo ao fim
Sou permuta, barganha, freguês, Policial, médico, nunca aprendiz
Uma vida só Uma vida só
Uma vida só Uma vida só
Minha vida, minha lida feliz
Eu tô no gancho da vida
Emoção, fantasia
Minha vida num conto de fadas, não caberia"

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Sou corvo com a minha própria lei
Qualquer estrada é o nosso lar
A brisa fria, o ronco do motor
Deixo um beijo para o meu amor
Só mais um trago para viajar
Chegou a hora de acelerar
Pro lugar que vou
Levo a moto e o rock n'roll
Deixo pela estrada o que passou
Deixo pela estrada o que ficou
Amor, a liberdade, a alegria que eu vivo agora
Seguindo o meu destino, renovo minha alma
O vento bate no meu rosto num abraço forte.
Na estrada, eu sou mais eu
Com meus olhos retos no horizonte
Eu não presto contas pra ninguém
Caio na estrada
E ficaria assim por toda a eternidade
Sinto o vento no meu rosto
Duas rodas são a minha liberdade
Sem rumo é muito melhor
Pelas estradas vagabundas do Brasil
Vejo minha sombra voar sobre o asfalto
A estrada é o tempo, o passado é contramão
Moto é assim mesmo, vai saindo pela estrada
Vai entrando pelas veias
Corvo de corpo, estrada e alma
"Pelo asfalto, minha vida"
Sinto saudade de alguns velhos amigos, talvez não seja saudade, seja necessidade de viver tudo outra vez...